Patrícia Mamona foi oitava classificada no triplo-salto nos Campeonatos Mundiais de Atletismo de Oregon’22 saltando a uma marca de 14,29 metros. A atleta portuguesa apresentou dificuldades físicas, a contas com uma lombalgia, mas agradeceu ao staff médico que ainda conseguiu fazer com que estivesse presente nesta final.
“A equipa médica fez milagres e de manhã já me sentia melhor, trabalhei de novo com a equipa médica. Estava em condições para saltar, passei à final um bocadinho à rasca, mas sinceramente não podia muito mais. Ficamos sempre a acreditar que é possível, mas olhando para trás vejo que era impossível”, confessou a atleta.
Já Liliana Cá garantiu a presença na final do lançamento do disco. A recordista de Portugal participou no Grupo A de qualificação e apesar de não ter entrado muito bem na prova, com um lançamento nulo, acabou por conseguir a marca de 61,41 metros, o que a colocou no sexto lugar do grupo.
No final da sua prova, Liliana Cá foi pragmática: “Mais um dia. Não gostei muito da minha entrada. Tenho dias bons, outros maus. Foi um dia nem muito bom, nem muito mau, mas espero ficar para a final, para poder melhorar e lutar por um lugar entre as oito primeiras, que é o meu objetivo neste momento porque a minha época começou um pouco tarde.”
No grupo B, Irina Rodrigues não alcançou a final, sendo que o seu melhor lançamento se fixou nos 57,69 metros.
Nos 200 metros, Lorene Bazolo competiu na segunda das eliminatórias e terminou em sexto lugar, com a marca de 23,41 segundos, ficando assim de fora das meias-finais.
“Fiz o melhor que podia, dei tudo o que tinha, e saiu esta marca. Agora é voltar a trabalhar e focar-me para o europeu. Quando corre mal é o contrário, aprendo com isso. Este resultado deixa-me a refletir”, assegurou Bazolo.
Imagens: Federação Portuguesa de Atletismo