Apesar da disparidade entre os valores atribuídos nos campeonatos de futebol no mundo masculino e feminino, as jogadoras alcançaram agora um acréscimo três vezes superior às verbas que tiveram direito no Mundial de 2019.
Deste modo, o Mundial2023, que irá ter início já no próximo dia 20 de julho na Austrália e Nova Zelândia com Portugal a integrar o Grupo E, vai atribuir a cada uma das 732 futebolista inscritas, um valor mínimo de 30.000 dólares (cerca de 27.200 euros) e um máximo de 270.000 dólares (245.000 euros) a cada uma das futuras campeãs.
No último ano, foi divulgado um relatório pelo organismo do futebol onde mencionava que a média salarial das futebolistas rondavam os 14.000 dólares (cerca de 12.700 euros).
“Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas garantir o pagamento direto às jogadoras é algo enorme. Muda a vida de muitas jogadoras que participam no Mundial”, explicou a internacional norte-americana Alex Morgan segundo declarações difundidas da agência Lusa.
De salientar que a maior parte das atletas não recebem salários e são consideradas com estatutos semiprofissionais ou amadores.
A FIFA, com uma verba de 152 milhões de dólares (138 milhões de euros) para as 32 seleções do Mundial, concordou assim, em junho fazer chegar os prémios diretamente às jogadoras. Valor que irá cobrir esses prémios, a preparação das equipas e o pagamento dos clubes.
Por outro lado, a verba destinada ao Mundial2022 masculino, situou-se nos 440 milhões de dólares (339,7 milhões de euros), onde cada uma das seleções eliminadas na fase de grupo tinham direito a nove milhões de dólares (8.1 milhões de euros).
Imagem: FIFA
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